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Matérias e/ou Entrevistas relacionadas às cidade.
Construção
da Praça Sabiá: administração rompe com a
inércia de quatro décadas, mas peca por falta
de planejamento
A
praça
<
Por
Luís Cláduio Guedes
Os sucessivos
prefeitos que governaram Manga ao longo das últimas quatro
décadas demonstraram absoluto descaso pelo espaço
urbano da cidade. Vamos aos fatos. O manguense, o natural deste
município de 24 mil habitantes no extremo Norte de
Minas, contava até aqui com apenas três praças
públicas para seu lazer, todas construídas há
cerca de 40 anos ou mais. Cito de memória, mas não há
erro: Praça Padre Ricardo Trischeller (antiga Praça da
Bandeira ou da Matriz), Praça Costa e Silva (ou da Prefeitura,
como os locais preferem) e a Praça Mello Viana.
A Praça da
Cultura não entra nessa conta, pois é o resultado de
intervenção infeliz que o ex-prefeito Humberto Salles
fez no espaço urbano na sua primeira passagem pelo cargo
(1989/1992). A reforma realizada por Salles não levou em
conta o necessário respeito ao usuário-pedestre. Ele
instalou uma concha acústica de estrutura metálica numa
área remanescente de velhos casarões localizados no
barranco do rio São Francisco. Tudo em nome da cultura local,
o que não deixa de ser uma ironia. As cidades ribeirinhas do
"Velho Chico" têm no casario antigo justamente seu
diferencial turístico e nada que contribua para
descaracterizar essa paisagem sui
generis podem interessar ao interesse
coletivo dessas populações. Caso do esqueleto metálico
construído por Salles.
A Praça Mello
Viana foi reformada ainda durante o primeiro governo de Humberto
Salles, quando perdeu o charmoso formato de casquinha de sorvete e
deixou de ser uma praça propriamente dita para se transformar
numa espécie de largo ou calçadão. A Mello Viana
recebeu nova aplicação cosmética há
alguns meses, já na administração do atual
prefeito Joaquim de Oliveira Sá Filho. Coisa pequena, orçada
em R$ 10 mil, para reforma de canteiros e jardins.
Uma
definição mais ampla de praça seria o de
qualquer espaço público urbano sem edificações
e que atenda à convivência e recreação dos
cidadãos usuários. Nesse sentido a praça é
a extensão da casa de cada pessoa e o local de encontro e
exercício da cidadania. Pois bem, há quase 40 anos
nossos ilustres homens públicos não se importaram em
acrescentar um desses espaços à rotina do manguense.
Mas há uma
boa notícia a caminho. Em breve, o atual governo do município
vai entregar uma nova praça à população
dos bairros Cruzeiro e Arvoredo. A Praça Sabiá, em fase
final de construção, segue o padrão adotado mais
recentemente pelos urbanistas da chamada tendência multiuso, em
que esses espaços públicos contam com equipamentos para
a prática de esportes.
Nada contra,
desde que se mantenha o ambiente propício ao convívio
das pessoas, com um bom projeto de arborização e
jardinagem, além de incluir recantos para estar, com bancos e
mesas. O que não se pode perder de vista é a total
prioridade ao pedestre. O acesso de veículos no local deve ser
evitado, inclusive de bicicletas.
A construção
da Praça Sabiá tem o mérito de romper com o
ciclo de inércia que já durava 40 anos e o de levar em
conta o aspecto social de privilegiar o morador da periferia - não
obstante bairros bem mais antigos necessitarem do mesmo benefício.
Além disso, há o detalhe de que a
pavimentação da praça é uma benfeitoria
isolada nos grandes espaços descontínuos da urbanização
da cidade.
O Bairro Cruzeiro
não tem calçamento ou asfalto. Já o vizinho
Arvoredo recebeu pavimentação na via que dá acesso
ao Caic e numa rua transversal. Afora essa pavimentação
em formato de cruz, todo o resto é piso de chão. Em
resumo: a Praça Sabiá existe de per si, sem ligação
pavimentada com o resto da cidade. Esse fato vai, inclusive, atrasar
a inauguração do logradouro – já que será
necessário levar o calçamento até o local. Mais
uma vez faltou planejamento, a marca registrada de todas as
administrações ao longo do tempo.
Nas últimas
quatro décadas, Manga quadruplicou seu tamanho sem o
planejamento necessário. Basta dizer que dois terços da
população da cidade ainda circula por ruas sem
pavimentação. Para que preocupar com praça
quando se convive com a poeira e a lama na porta da casa, a depender
da estação? O caso aqui é de cidadania, para o
qual não se admite ressalvas.
Desde que o
ex-prefeito Silvino Pereira expandiu os limites do perímetro
urbano, em meados da década de 70, a cidade ganhou cerca de 10
novos bairros. Por falta de planejamento, repita-se, e de uma
concepção do que venha ser o real interesse público,
não houve reserva de áreas destinadas à
construção de praças. No máximo, nossos
governantes separam o local destinado ao campo de futebol –
assim mesmo movido pela pressão dos desportistas. Precisa
dizer mais? O Brasil já teve um presidente, Washington Luís
(1926/1930), que adotou o lema "governar é construir
estradas". Talvez fosse o caso de dizer que, para o caso de
Manga, administrar equivale a construir algumas praças.
Para quem acha perda
de tempo discutir o assunto, a vizinha Itacarambi oferece um exemplo
razoável de utilização dos espaços
públicos com foco na cidadania. Os jardins da saída Sul
da cidade são uma tentativa de deixá-la mais habitável
e de motivar nos moradores o prazer de viver ali. Quem passar por lá,
pode conferir pequenas praças em que os muros foram
transformados em painéis alusivos ao cotidiano do povo: a
pesca, a agricultura e a pecuária estão retratadas ali.
Pessoalmente, tenho objeções quanto à questão
estética adotada por lá, mas isso é de somenos.
A iniciativa merece aplausos.
Vale acrescentar que
a população pode e deve se mobilizar. Ainda que o
orçamento do município não passe de uma ficção,
é preciso que os moradores cobrem da Câmara Municipal e
do próprio prefeito a inclusão de verbas para a
construção de novas praças. O município
não possui áreas para esse fim, mas qualquer morador
vai localizar próximo à sua residência um local
potencial para ser a futura praça do seu bairro. Bem ali do
lado, à espera da valorização que engorda o olho
de um único dono. Falta a visão gerencial que retorne o
interesse do público ao lugar que merece.
Acidente
com Balsa em Manga
Empresa
dona da balsa assume prejuízo de R$ 80 mil após resgate
dos caminhões.
MANGA
– A empresa Maria Helena Farias Gonçalves-Firma
Individual, dona da balsa Capitão Lino, vai arcar com os
prejuízos causados pelo acidente que jogou dois caminhões
e uma moto no leito do rio São Francisco durante a
travessia entre os municípios de Manga e Matias Cardoso. Os
veículos foram resgatados no final da semana passada
pelos bombeiros do 3º Pelotão da corporação
em Janaúba.
O
blog apurou que os prejuízos devem ficar em torno de R$
80 mil, metade desse valor apenas para a reforma da Capitão
Lino – que ficou avariada durante o acidente. A empresa dona da
balsa fez um acordo com os donos dos veículos acidentados e
vai assumir o custo da recuperação dos caminhões
(basicamente serviços de retífica dos dois motores) e
da moto acidentada. Os custos da operação de resgate
também foram pagos pela empresa de transporte fluvial Maria
Helena Gonçalves.
Os
veículos Mercedes Benz 1620, placas GZG
8454, de cor vermelha,e o Mercedes Benz 1620, de cor azul, placas GZG
4420, que transportavam carvão vegetal caíram no "Velho
Chico" há uma semana, na manhã da terça-feira
19/02.
Um
dos caminhões foi resgatado na tarde de quinta-feira, 21, e o
outro na manhã de sexta-feira, 22. Além dos caminhões,
uma motocicleta também havia caído nas águas do
rio São Francisco durante o acidente. A balsa Capitão
Lino, que pertence à família do presidente da Câmara
de Manga, Francisco Gonçalves Farias, não teria
suportado o peso dos veículos e inclinado durante as manobras
de embarque. Um dos motoristas caiu no rio junto com o caminhão,
mas conseguiu sair da boléia porque as janelas estavam
abertas.
Laudo
do distrito da Capitania dos Portos de Minas Gerais, localizado em
Pirapora, confirmou que a balsa Capitão Lino tem permissão
para operar no porto de Manga e deve autorizar seu retorno ao rio
assim que a embarcação sair do estaleiro e passar por
uma nova vistoria.
O
blog do jornalista Oliveira Júnior, de Janaúba, informa
que os caminhões ficaram no leito do rio distante entre 30 e
50 metros do barranco do lado manguense da travessia. De acordo com o
subtenente Willhisson Costa, comandante do 3º Pelotão dos
Bombeiros, o local onde os caminhões caíram tem
profundidade média de oito metros. Durante os trabalhos de
resgate, centenas de curiosos se acotovelaram na mureta do cais para
acompanhar as idas e vindas das equipes de resgate.
A
travessia do rio São Francisco entre os municípios de
Manga e Matias Cardoso é feita por duas empresas. Além
da Capitão Lino, que atua há mais de 30 anos no local,
a balsa Ninfa da Índia também presta o mesmo serviço.
A empresa concorrente da Capitão Lino pertence ao atual
prefeito de Manga, o empresário Joaquim de Oliveira Sá
Filho. O movimento da travessia é intenso, inclusive durante o
período noturno.
O
motorista prefere pagar os altos valores cobrados pelas empresas e
transitar no asfalto da MG-401, que inicia na margem oposta à
cidade de Manga, a ter que enfrentar o péssimo trecho de chão
que aquela cidade de Itacarambi, onde o asfalto já chegou na
BR-135. Para quem topa enfrentar os buracos da estrada a recompensa é
a travessia gratuita na ponte construída entre Januária
(distante 108 km de Manga) e Pedras de Maria da Cruz.
A
fiscalização da prestração dos serviços
de travessia começou a ser fiscalizado pelo Ministério
Público da Comarca de Manga desde o final do ano de 2005,
quando as concessionárias firmaram um TAC (Termo de
Ajuste de Conduta) em que se comprometeram a oferecer maior
pontualidade e segurança aos usuários das embarcações.
O MP de Manga não se pronunciou sobre o acordo entre
a empresa e os proprietários dos caminhões
acidentados.
Manguenses fazem
Mobilização a Procura do Desenvolvimento da Cidade.
Há alguns meses, a maior
comunidade da Cidade de Manga no Orkut, vem unindo membros manguenses
em um tópico participativo, afim de se mobilizarem para o
desenvolvimento da Cidade.
No tópico, com o título
de “O Que Falta Em Manga”, os membros analisam o
que falta no município e os problemas enfrentados pelos
morados, e procuram soluções para tais fatos.
Assuntos como: Educação,
Saúde, Desemprego, Infraestrutura e outros, são
bastante abordados lá, e aos problemas causados por eles, são
procurados soluções para serem resolvidos.
O tópico já conta com
inúmeros membros, manguenses, residentes e não
residentes da cidade, que estão afim de colaborar para o
Progresso da Cidade; para que a cidade encontre o rumo do
Desenvolvimento. Para isso formularam o “Movimento
Pró-Manga”, uma união dos manguenses que
desejam enfrentar e solucionar os problemas da cidade.
O tópico participativo,
encontra-se nesse link do Orkut:
https://www.orkut.com/CommMsgs.aspx?cmm=337587&tid=2533285834933105298&na=1&nst=1
Você, que quer o progresso
rápido da cidade, pode ajuntar-se aos demais membros e fazer
parte dessa campanha.
O DESCASO COM AS OBRAS PÚBLICAS DA CIDADE!
Questão do "Esporte".
O Esporte é muito importante para viver bem e com muita saúde, por isso, uma boa administração deve pensar e trabalhar muito nesse assunto que é o Esporte. Mas para isso, a sociedade também precisa zelar pelo que "recebe" da admistração, mas com Manga, não é bem assim. A administração se preocupa com o esporte, mas a sociedade não. O Esporte, que além de nos proporcionar saúde, também tira pessoas de caminhos errados e dá muitas boas oportunidades para ela.
Mas uma coisa, lamentável que acontece aqui em Manga, é o descaso com as obras públicas esportivas da cidade.
Aqui só contém 2 quadras públicas e um poliesportivo, mas somento o Poli está em funcionamento, pois as outas duas quadras já foram "destruidas" por uma uma parte da população, ou melhor, por alguns vândalos...
A quadra esportiva ao lado da lagoa, que tras bons momentos à várias pessoas, pois eram ali que se realizavam os jogos mais importantes da cidade a alguns anos atras, está totalmente destruída, após inúmeras reformas, os políticos resolveram deixá-la de mão, já que a população não cuidava dela como merecia.
A outra quadra destruída é a Quadra do Bairro Novo Cruzeiro, recém construída, a quadra, antes mesmo de ser inaugurada oficialmente, já está toda esculhambada.
Uma falta de respeito por partes de alguns, que nem mesmo sabem o que fazem, pois essa quadra poderia trazer vários beneficios ao bairro, que é muito novo e essa quadra iria servir bastante para ele.
Mas...fazer o que? Temos que esperar que essas "pessoas" tomem mais consciencia do que fazem para que não se arrependam depois.